O crescente incentivo da administração municipal para com as empresas construtoras é apenas uma afirmação da morte do bem estar coletivo.
Revisar o plano diretor é necessário, porém sem se esquecer das peculiaridades de cada bairro. Assim como os indivíduos são distintos, os planos urbanos também, pois adaptam-se à topografia e ao clima de maneira a propiciar um melhor aproveitamento geo-morfológico.
O zoneamento, em regras gerais, é uma maneira que o município encontra para controlar a expansão urbana de forma a garantir uma certa homogeneização de usos e ocupações para que não hajam áreas vazias no sentido de subutilizadas.
Do parcelamento do solo, sabe-se que as destinações para área verde ou institucionais não são bem vistas pelo empreendedor imobiliário. O que vem a ser uma pena, tendo em vista que tais reservas são exatamente para suprir a necessidade de lazer da população que irá se instalar neste novo empreendimento.
Olhando com acuidade a carta fotográfica da cidade, nota-se um piso impermeável muito grande. Observando também uma foto geral dos bairros construídos ou reconstruídos depois do “boom imobiliário” percebe-se uma parede de concreto armado, vestindo como uma cortina sólida o que um dia foi horizonte.
Uma das pautas que serão discutidas nesta revisão será o aumento do estoque de potencial construtivo em bairros onde este encontra-se escasso. Burrice, descaso, capitalismo exacerbado ou apenas uma forma de negar tudo que se acreditava. O estoque de potencial em algumas áreas e o aumento do mesmo em outras significou, no passado recente, o ideal de ocupação em áreas escassas.
Outra pauta importantíssima é o aumento de gabarito em bairros onde este está limitado. Este tema é controverso e amplamente discutível, levando-se em consideração a necessidade da não intervenção, por parte dos edifícios, nas rotas de aviões como uma forma de evitar colisões.
Diante de todos os mecanismos legais e traçando um comparativo com o que tem sido feito ao longo dos anos na cidade, a individualidade do empreendimento no contexto urbano é clara e entristecedora. Na maioria das vezes o lote ou o empreendimento é tratado como um umbigo, um centro único, que parece não precisar da infra-estrutura urbana para funcionar.
O “umbigo” anda em contra-mão ao que se estuda nas universidades de arquitetura, onde aprende-se que o edifício não é um ovni pousado, mas sim um membro que faz parte do organismo chamado cidade.
Revisar o plano diretor é necessário, porém sem se esquecer das peculiaridades de cada bairro. Assim como os indivíduos são distintos, os planos urbanos também, pois adaptam-se à topografia e ao clima de maneira a propiciar um melhor aproveitamento geo-morfológico.
O zoneamento, em regras gerais, é uma maneira que o município encontra para controlar a expansão urbana de forma a garantir uma certa homogeneização de usos e ocupações para que não hajam áreas vazias no sentido de subutilizadas.
Do parcelamento do solo, sabe-se que as destinações para área verde ou institucionais não são bem vistas pelo empreendedor imobiliário. O que vem a ser uma pena, tendo em vista que tais reservas são exatamente para suprir a necessidade de lazer da população que irá se instalar neste novo empreendimento.
Olhando com acuidade a carta fotográfica da cidade, nota-se um piso impermeável muito grande. Observando também uma foto geral dos bairros construídos ou reconstruídos depois do “boom imobiliário” percebe-se uma parede de concreto armado, vestindo como uma cortina sólida o que um dia foi horizonte.
Uma das pautas que serão discutidas nesta revisão será o aumento do estoque de potencial construtivo em bairros onde este encontra-se escasso. Burrice, descaso, capitalismo exacerbado ou apenas uma forma de negar tudo que se acreditava. O estoque de potencial em algumas áreas e o aumento do mesmo em outras significou, no passado recente, o ideal de ocupação em áreas escassas.
Outra pauta importantíssima é o aumento de gabarito em bairros onde este está limitado. Este tema é controverso e amplamente discutível, levando-se em consideração a necessidade da não intervenção, por parte dos edifícios, nas rotas de aviões como uma forma de evitar colisões.
Diante de todos os mecanismos legais e traçando um comparativo com o que tem sido feito ao longo dos anos na cidade, a individualidade do empreendimento no contexto urbano é clara e entristecedora. Na maioria das vezes o lote ou o empreendimento é tratado como um umbigo, um centro único, que parece não precisar da infra-estrutura urbana para funcionar.
O “umbigo” anda em contra-mão ao que se estuda nas universidades de arquitetura, onde aprende-se que o edifício não é um ovni pousado, mas sim um membro que faz parte do organismo chamado cidade.