terça-feira, 26 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
sovinas pouco intempestivos II
Ele não imaginava conhece-la. Havia planejado sua vida completamente solitário. A cinco anos que explorava o mundo a sua maneira, sem dividir sensações, pensamentos, um prato de comida ou um copo d`água. Não queria filhos. Não se importava com a solidão.
Ela era assim: suas emoções eram maiores que seu biotipo, seus sentidos eram aguçados demais, seus desejos eram distorcidos e monocromáticos, seus sonhos eram intensamente felizes, suas realizações eram demoradas porém apoteóticas e sempre, sempre esperava demais.
a música. o cinema. a mochila. o biotipo. o inconformismo conformado. a expressão. o toque. a lingua. o paladar. os braços. abraços. o ar. a comida. a literatura.
E um encontro.
E um encanto.
E outro encontro.
E o desencanto.
Ele não a planejou. Ela quiz ele. Ele tem medo dela. Ela passaria frio por ele.
Agora ela retorna para a busca utópica dos sonhos de Angélica e a certeza da existencia do Rapaz com o cajado árabe.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
sovinas pouco intempestivos
Não, nada ainda.
Nada?
Nada ainda.
Então fica pra depois, uma outra hora, um outro dia, um outro mês.
E eu que sempre esperei tanto que me acostumei com isso.
Agora não quero mais.
Nada?
Nada ainda.
Então fica pra depois, uma outra hora, um outro dia, um outro mês.
E eu que sempre esperei tanto que me acostumei com isso.
Agora não quero mais.
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